“Respect for all”. Esse é o slogan da coleção inaugural da Dirty Blood. Fundada pelo microempresário paulistano Rene Leiva, a marca transmite mensagens de incentivo e luta contra o preconceito, seja ele qual for.
Eu e o Rene nos conhecemos há bastante tempo, desde que eu tocava pelos bares underground de São Paulo. Inclusive, chegamos a tocar juntos na mesma banda. Em um bate-papo exclusivo para o SWBR, ele me contou sobre suas referências e como o Hardcore o influenciou na concepção da Dirty Blood.
O nome é uma metáfora. A ideia é que as pessoas contaminam seu sangue com sentimentos ruins como ódio, intolerância e preconceito.
[su_quote cite=”explica Rene”]O hardcore sem dúvida me influenciou a criar essa ideia. Letras e palestras também me ajudaram na criação desse projeto. Já sofri preconceito tanto dentro do hardcore quanto no dia a dia. Isso também motivou esse conceito por trás da marca. Todo mundo se preocupa com a roupa que vai vestir, porém mais do que criar uma roupa legal quis incluir uma mensagem para que as pessoas possam refletir[/su_quote]
Vol.1 “Respect for all”
A coleção conta com camisetas de manga curta nas cores preta, branca, pink e verde-hortelã, e, como acessório, bolsa estilo tote. As peças trazem mensagens diretas como a frase “An Attack Against One. Is An Attack Against All” e a imagem do ativista americano dos direitos Afro-americanos e conselheiro de Martin Luther King, Bayard Rustin.
[su_quote cite=”comenta o fundador”]As peças foram criadas com muito cuidado para não passar uma mensagem errada ou muito agressiva. Todo o trabalho fluiu de uma maneira muito natural[/su_quote]
Em destaque aparece a camiseta “Andrea”, que traz o depoimento da gerente de vendas paulistana Andrea Martins. O relato da amiga do fundador da marca é mais um exemplo de quem vive lutando contra o preconceito diariamente.
Se você se identificou com a mensagem da Dirty Blood corre lá no e-commerce da marca.