SWBR entrevista Luiza Sant da LZST

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LZST/Divulgação

Afim de desconstruir alguns padrões impostos pela moda, a brasiliense Luiza Santana Mello fundou em 2015 sua própria marca, a LZST. O projeto que começou como uma forma de fazer peças para si mesma, se transformou em uma ferramenta de expressão e conhecimento pessoal.

Batemos um papo com ela, que nos contou um pouco de sua trajetória, sobre o surgimento de sua marca homônima e seus projetos.

Como surgiu a ideia de criar a LZST?

A LZST surgiu da maneira mais orgânica possível. Eu tinha acabado de voltar de um intercâmbio, onde aprendi a costurar, logo comecei a fazer algumas peças para mim mesma. Sempre que minhas amigas me viam com essas peças me incentivavam a vendê-las e criar uma marca. Produzi as primeiras 20 peças e alguns meses depois iniciei oficialmente a marca.

https://www.instagram.com/p/BpKAd5bHcnZ/

Quais são suas influências pessoais?

A cultura Hip Hop com certeza é minha maior influência pois pratiquei danças urbanas durante sete anos. Essa imersão na cultura construiu quem sou hoje, o que visto, escuto e meus amigos. Atualmente o que mais me inspira são pessoas autênticas que não pedem permissão para serem elas mesmas, como Magá Moura e 1993agosto, no Brasil, Jaden Smith e Cardi B, lá fora.

Qual o conceito por trás da marca?

O conceito da LZST é desconstruir certas “regras de moda” que existem no nosso imaginário. Me incomodava escutar comentários do tipo “Nossa, sua roupa é incrível! Mas não é pra mim, eu não posso usar.”

Por isso, acredito que se vestir é um processo empoderador, que mexe diretamente com nossa autoestima e faz com que nos identifiquemos de forma única. Acho que roupas não devem ser um fator limitante e sim uma ferramenta expansão, tanto de conhecimento pessoal, quanto de posicionamento.

E é isso que procuro trazer através da minha marca.

Nos conte um pouco sobre as coleções da LZST

Até 2017, o foco da marca era o público feminino mas isso mudou depois que produzi as primeiras peças de moletom. Comecei a me questionar se era somente as mulheres que eu queria atender. Até esse momento eu estava produzindo em ‘modo automático’ e para continuar com o negócio precisava focar em um nicho específico. Após uma conversa com a Sarah Gomes, que chamou minha atenção para os nossos moletons, percebi que seguir nesse caminho fazia mais sentido.

Dando continuidade nessa ideia, em 2018 focamos em produzir uma linha básica de moletons. A inspiração veio dos valores que são a essência da marca: autenticidade, conforto, qualidade e ‘freshness’, palavra diretamente ligada ao nosso slogan “Fresh Yourself”, que transmite o poder de vestir o que quiser e se sentir bem com isso.

Quais são os planos para 2019?

Esse ano nosso foco é ampliar nosso leque de produtos trazendo criações de forma colaborativa. Inclusive, nossa primeira collab já está no forno e será com a Duda Bogo (Skia Project). Outra proposta é resgatar a força feminina dentro da cena.

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